JUSTIÇA

Audiências: Defensoria reavalia situação de menores institucionalizados

Ação pode determinar se crianças e adolescentes podem retornar para suas famílias
Por Assessoria 12/04/2024 - 08:46

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Defensores públicos reavaliam situação de crianças e adolescentes institucionalizados
Defensores públicos reavaliam situação de crianças e adolescentes institucionalizados

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), por meio do Núcleo da Infância e Juventude, participa, até o fim deste mês de abril, das audiências concentradas nas unidades de acolhimento de Maceió. A iniciativa promove a análise detalhada da situação familiar de cada criança e adolescente que vive em unidade de internação, a fim de determinar se eles podem retornar para suas famílias, seguir nas instituições ou serem encaminhados para a fila de adoção. As audiências são acompanhadas pela Defensora Pública Taiana Grave.

Ao longo das audiências, a equipe, que conta com membros da Defensoria Pública, Ministério Público do Estado (MP/AL) e Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL), ouve os membros da família, bem como as explanações de psicólogos, assistentes sociais e informações repassadas pela direção dos abrigos, para que seja adotada a medida mais adequada para a garantia do bem-estar dos jovens.

Para a defensora pública Taiana Grave é importante lidar com toda a atenção e empatia possível com essa parcela da população que se encontra em extrema vulnerabilidade. “Vemos de perto o sofrimento de crianças e adolescentes que estão abrigados, mas também das famílias, porque às vezes são pessoas em alta vulnerabilidade social que vivem à margem da sociedade.

Então, a própria estrutura onde vivem faz com que não tratem devidamente seus filhos, e assim são penalizadas duplamente, por viverem na marginalidade e por perderem seus filhos justamente por isso. Percebemos que, apesar de tudo, não perdem o amor; apesar de ter havido negligência, o vínculo não é perdido, faltou o cuidado e isso é muito triste e difícil. Tentamos fazer o melhor, porque as audiências concentradas são para fazer uma avaliação daquela criança nesse momento e verificar se há possibilidade de reinserção familiar”, explicou a defensora.


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